We use cookies to help you navigate efficiently and perform certain functions. You will find detailed information about all cookies under each consent category below.
The cookies that are categorized as "Necessary" are stored on your browser as they are essential for enabling the basic functionalities of the site. ...
Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.
Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.
Uma conversa na entrada da academia.
– Às vezes dá uma preguiça de vir… Como é difícil mudar os hábitos!
– Nem me diga. Mudar alimentação. E fazer exercício, então…
Cuidar da saúde é um hábito, e como sempre acontece, quanto mais cedo começarmos, mais naturalmente os manteremos.
O trabalho com o esporte na escola certamente tem esse componente de aquisição de hábitos saudáveis, mas seus objetivos estão para além disso: a promoção da autoestima a partir de desafios superados, a valorização do trabalho em grupo e o desenvolvimento de diversas habilidades. E tem ainda a diversão, claro!
Esse trabalho também é sobre estar atento aos sinais do corpo, tão importante para nosso desenvolvimento até a vida adulta.
Olhar o trabalho educacional com o corpo é uma forma bastante eficiente de se conhecer uma escola. Quanto do horário escolar é dedicado a esse trabalho? Como a escola pensa o esporte? Competição? Brincadeira? Expressão? Inclusão ou exclusão? Ele privilegia a performance dos mais habilidosos ou buscará o desenvolvimento pessoal com uma abordagem holística? Será mais voltado ao desempenho individual ou ao do grupo?
Essas são perguntas que a família poderia fazer ao visitar uma escola pela primeira vez. Afinal, nós, que já passamos dos 30 ou 40 anos, sabemos como é importante o desenvolvimento de um olhar atento ao próprio corpo e cultivar a disciplina necessária para nos mantermos saudáveis. Mesmo a dimensão estética, cuja relevância é algo pessoal, segue essa mesma lógica.
Com o passar dos anos escolares, é comum o corpo perder importância no trabalho pedagógico. São vários os fatores que contribuem para isso, entre eles os vestibulares que buscam medir exclusivamente o desenvolvimento cognitivo e as universidades que não têm valorizado práticas esportivas mais inclusivas. Além, claro, da vida cotidiana especialmente nas grandes cidades, um tema que exigiria muito espaço para reflexão e não cabe em um texto curto como este.
Há muitas ações que uma escola comprometida com o bem-estar físico e desenvolvimento motor de estudantes poderia implementar:
– Enxergar a criança e o jovem como um ser mais completo e complexo. Nessa concepção, o corpo não pode ser “deixado de lado”;
– Não esquecer que colocar o corpo em movimento melhora a própria capacidade de aprender;
– Cultivar a diversidade de modalidades esportivas. Ela traz a possibilidade de desenvolver novos interesses e de mostrar novas competências;
– Colaborar para que alunos tenham a noção de que colocar o corpo em movimento pode ajudar a combater o estresse e a melhorar a concentração.
– Quanto mais cedo começarmos a desenvolver um hábito, mais tranquilamente os manteremos. A escola tem papel fundamental nisso;
– Olhar o trabalho educacional referente ao corpo é uma forma bastante eficiente de se conhecer uma escola;
– A escola tem muito a colaborar para valorização do autocuidado a partir de práticas esportivas.
O Post não tem posts relacionados no momento