Estamos preparados para o seu sucesso. Mas e para o fracasso?
Ver uma criança demorar mais a falar ou andar que seus colegas, ou tirar uma nota mais baixa que a média da sala, pode gerar frustrações na criança e família. A ideia aqui é tratar da frustração no desenvolvimento infantil, seja de pais ou mães.
Nossa vida cotidiana, com todos os seus confortos, e mais do que isso, nossas persistentes tentativas de evitar qualquer tipo de sofrimento que possamos vir a ter, nos tornou menos resistentes às frustrações, nos deixou com um medo latente de que elas possam nos atingir.
Frustrações fazem parte do nosso crescimento, ainda mais quando somos crianças. O que é importante é o que fazemos com elas quando acontecem. Ou seja, é importante saber como lidar com a frustração no desenvolvimento infantil.
As crianças aprendem experimentando, errando, corrigindo e acertando. E também observando os adultos. Como lidamos com os resultados quando não saem como desejado é um momento crucial de aprendizado para as crianças. Especialmente em se tratando dos resultados relacionados a elas.
O tamanho da frustração é proporcional ao tamanho da expectativa, daí a importância de ajustarmos nossas expectativas e lembrarmos de esperar mais de nós mesmos do que das crianças.
As crianças olham para a família e aprendem como agir diante de um fracasso. Desde pequenos tropeços até grandes desafios. Aprendem sobre objetivos adequados, sobre o que fazer com os erros, sobre expectativas e autoconhecimento. Aprendem como lidar com as emoções nessas situações.
Aumentar nossa capacidade de lidar com uma frustração é importante, assim como resistir e suportar o que não deu certo para planejar um novo percurso. Melhor do que ser mais forte para suportá-la é aprender com ela, como transformar esse sentimento e agir diante dos fatos, não ficando paralisado por ele.
Nem sempre a ação objetiva junto às causas da frustração está ao nosso alcance, então outra forma de lidar com ela é a flexibilidade, estipulando objetivos alcançáveis para nós e para nossos filhos. Incentivá-los a alcançar metas parciais rumo a um objetivo maior.
Outra forma é ajustar nossas expectativas evitando uma comparação obsessiva com seus colegas e preferir compará-los a eles mesmos, a partir de seus percursos e avanços.
Na sociedade da aparência das redes sociais, em que as vidas dos outros parecem perfeitas, a pressão pelo que se convenciona chamar de sucesso muitas vezes faz grande mal, especialmente para jovens e até crianças. O papel das famílias é crucial e há muito o que fazer:
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