– O estudo de inglês nos fortalece
Olhar para o domínio da língua inglesa somente como um diferencial profissional é uma visão reduzida de algo que vai para muito além do uso instrumental no mundo do trabalho. Além disso, o estudo de inglês nos fortalece pessoalmente, pois a língua é quase um sinônimo de acesso às artes, ciências e cultura de diversos povos.
O CEB não é uma escola bilíngue, já que os conteúdos do currículo nacional são tratados em português. Porém, formam um aluno multicultural, bilíngue que é capaz de interagir e se comunicar com competência nas línguas portuguesa e inglesa.
No CEB, os estudos de inglês acontecem em dois formatos: aulas de inglês e momentos em inglês. Nas aulas, são trabalhadas as competências acadêmicas, sistematização da língua e preparação para certificações de Cambridge.
Já nos momentos em inglês, o objetivo é a prática social, ou seja, interagir com o outro em inglês, estimulados por diferentes assuntos e conteúdos. Trata-se de ensinar e aprender na língua, em diferentes projetos para cada segmento. No Fundamental, por exemplo, os alunos produzem podcasts, reportagens em vídeo, pôsteres de divulgação científica, entre outros.
Tanto nas aulas, como nos momentos, o professor se comunica o tempo todo em inglês.
Todos os dias, os alunos têm contato com a língua inglesa, ora em aulas de inglês, ora nos momentos em inglês, chamados de “Play and Share”, que são experiências nas quais são estimulados a falar e ouvir. O trabalho parte da contação de histórias. São trabalhadas histórias diversificadas, clássicos e também histórias com temas significativos e que fazem parte do cotidiano deles.
A partir das histórias, são propostas brincadeiras simbólicas, atividades de experimentação, jogos, músicas, exploração de personagens, figurinos, cenários, dramatizações…
Um jeito de entender esse processo é pensar no trabalho de música que o CEB desenvolve. Desde o início, os alunos têm aulas de música. Nessa fase, alguns cantam partes da música, outros apenas repetem os gestos. Depois, vão crescendo e, a cada ano, amplia-se a possibilidade de trabalho até poderem se apresentar em práticas de conjunto como ocorre no Fundamental 2.
No Inglês é a mesma coisa, parte-se da contação de histórias, mas as possibilidades vão desde cantar, encenar pequenas cenas contadas em inglês pelos professores até a apresentação de uma pequena peça de teatro, encenando uma história de autoria do grupo no G4.
Para a Educação Infantil, há certificações internas e registros das vivências, para que famílias e alunos possam acompanhar a evolução de seu aprendizado ao longo do ano.
Mesmo com o professor falando inglês o tempo inteiro, é natural que os alunos façam uso dos dois códigos: português e inglês. O code-switching faz parte do desenvolvimento da aprendizagem.
Os alunos também têm inglês todos os dias, em aulas e momentos em inglês. Nos momentos, o trabalho se dá a partir de projetos:
– 1º ano: projeto “Action!”. Os alunos têm contato com animações, stop motion, teasers, trailers etc. e, a partir dessas aprendizagens, promovem uma mostra com filmes sobre preferências, hobbies, e/ou apresentações pessoais;
– 2º ano: “All about us”- Eu no mundo: eu e minha família, rotinas, alimentação, moradias, profissões, histórias de vida, são temas que farão parte do trabalho… Eu e o mundo traz a possibilidade da ampliação do olhar para crianças de outros lugares. Como elas vivem? Brincam com as mesmas brincadeiras que a gente?;
– 3º ano em “Our discoveries”: investigação e pesquisas sobre outras culturas, como celebrações, eventos e tradições internacionais. Desenvolvem o pensamento crítico e criativo, a comunicação, a cultura digital, enfim… Para poderem se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo, produzindo vídeos, jornais, talk show e até “canal de TV”;
– 4º ano: “Creative Studies” são estudos a respeito de manifestações culturais: músicas, artes plásticas, visitas virtuais a museus, assim como artistas, atores, escritores e poetas;
– 5º ano: Nessa fase, a ciência e suas descobertas são fascinantes. É comum ver os alunos assistindo a aula dos mais velhos no laboratório da escola. A ideia é trabalhar com “Little scientists” e vivenciar descobertas científicas.
Em todos os anos do Fundamental 1, as atividades seguem uma sequência que chamamos de “Inquiry-based learning”, que coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem. As etapas são: Engagement, Exploration, Explanation, Elaboration e Evaluation.
Como acompanhar o desenvolvimento é importante para todos que vivenciam o processo, nas séries iniciais, os alunos passam por momentos de certificações internas, com o reconhecimento da escola para as suas conquistas. A partir do 4º ano, são iniciadas as certificações externas, os exames de “Cambridge for Young Learners”.
A partir do 4º ano, os alunos passam pela experiência de como é realizar um exame de reconhecimento internacional por meio de simulados, seguindo todos os protocolos da avaliação oficial. A partir do 5º ano, os alunos são divididos por competências linguísticas e habilidades de comunicação.
No Fundamental 2, são mais de quatro horas semanais, distribuídas entre aulas de inglês e momentos em inglês. Os alunos estudam em grupos menores e são divididos por níveis, já que uma das metas é prepará-los para a aprovação nas certificações de Cambridge, que são sempre por níveis.
Para os momentos em inglês, são diferentes as propostas de trabalho. Por exemplo, no 6º ano trabalham com jornalismo, no 7º com vídeo-minuto, no 8º são os CEB Talks, e no 9º ano os alunos têm o desafio de criar uma startup. Para todas as atividades, há introdução do conteúdo específico, pesquisas, leituras e contato com fontes originais para aquisição de repertório, seguido por momentos de criação e comunicação do resultado final.
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