– Por que o céu é azul? Como funciona o Wi-Fi? Faz mal tomar banho depois de comer? Em vidros molhados, por que algumas partes parecem mais molhadas que outras?
Nos primeiros anos de vida, nossa vontade por saber e nossa curiosidade estão mais aguçadas. Por isso, é fundamental aproveitar esse momento para desenvolver as ferramentas que nos ajudarão a compreender o mundo e que nos acompanharão por toda a vida. Uma das mais importantes é o pensamento científico.
Embora o pensamento científico esteja ligado mais diretamente ao mundo natural, biologia, física e química, promover esse pensamento é desenvolver competências que serão importantes, seja para compreender o mundo à nossa volta, seja para resolver problemas complexos ou mesmo cotidianos. No pensamento científico são valorizados o questionamento, a organização de ideias, a capacidade de exploração e a revisão de pensamentos.
Fazem parte dessas competências:
– Formular hipóteses a partir da observação;
– Relacionar ideias diferentes e criar formas novas para resolver problemas;
– Elaborar planos de investigação;
– Lidar com erros e resultados inesperados;
– Questionar de maneira coerente ideias existentes;
– Interpretar dados e informações, reconhecendo inconsistências;
– Saber colocar ideias em prática e compartilhar seus conhecimentos.
Se a escola deve promover um ambiente estruturado e intencional de desenvolvimento do pensamento científico e aquisição de competências investigativas, também há muito o que a família pode fazer para incentivar essa forma de pensar nas crianças e adolescentes.
Assim como acontece na maioria das vezes na educação, o exemplo da família é fundamental. Uma boa oportunidade de ver esses exemplos são as viagens. Além dos momentos de descanso e lazer, elas são vistas como oportunidades para um olhar atento sobre os diferentes costumes? A família incentiva a reflexão sobre o próprio modo de vida ou de sua comunidade a partir das descobertas feitas nas viagens? São atitudes que estimulam um olhar mais científico e crítico do mundo.
Algumas dicas:
– Aguçar a curiosidade: valorizar as dúvidas e vontade de saber;
– Valorizar as pequenas descobertas dos filhos;
– Dar o exemplo, mostrando-se com vontade de aprender sempre;
– Lançar desafios apropriados para cada idade: ajudar a encontrar novos e crescentes desafios;
– Colocar-se como parceiro da busca por conhecimento;
– Valorizar o protagonismo dos filhos, ainda que em atividades simples, como cozinhar ou cuidar do jardim, que trazem oportunidades de conhecimento científico;
– Lidar com tecnologia também pode ser um lugar de protagonismo para os mais novos. Incentive-os a mostrarem seus conhecimentos ajudando os mais velhos.
– O pensamento científico nos ajuda a compreender o mundo à nossa volta e a resolver problemas complexos ou cotidianos;
– A escola deve promover um ambiente estruturado e intencional de desenvolvimento do pensamento científico e aquisição de competências investigativas;
– Há muito o que a família pode fazer para incentivar essa forma de pensar nas crianças e adolescentes.
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