– A criatividade dos alunos pode também ser promovida nos momentos mais improváveis
Na escola, temos oportunidades de desenvolver a criatividade na educação infantil a todo momento, mesmo em pequenos gestos; ao organizar a forma de registrar um estudo, por exemplo. O professor pode fazer uma sugestão ou mesmo citar algumas possibilidades em vez de fazer pelos alunos. Texto ou mapa conceitual? Cores diferentes? Parágrafos de resumo? Cabe ao aluno encontrar a maneira mais adequada a ele.
Conforme os alunos vão ficando mais velhos, também pode haver o exercício da criatividade ao copiar conteúdos da lousa. É necessário copiar tudo? Como pode-se fazer isso de forma mais eficiente? O que o aluno deve fazer para registrar, memorizar ou entender melhor? Além de provocar essa reflexão, o educador mais atento também tem claro que cada estudante tem seu método e pode, inclusive, ser incentivado a compartilhá-lo com os colegas.
É necessário buscarmos referências para criarmos o que ainda não existe, para inovar ou transformar. Podemos pensar nessa ideia de referência nas mais diferentes situações: decorar uma casa, escolher uma roupa ou escrever um documento que não seja habitual, com o qual não tenhamos familiaridade. Um passo importante da criação é a busca de modelos para nos inspirar e aumentar nosso repertório. Ninguém faz nada sozinho; ninguém faz nada do zero.
No Renascimento, conhecido como um período de grande criatividade, as principais obras eram ligadas à religião e retratos de autoridades e da nobreza. Com a invenção da máquina fotográfica a pintura de retratos perdeu espaço para as pinturas de outros temas, como paisagens e cenas cotidianas. Esse é um aspecto da criatividade, ou seja, os recursos materiais de que as pessoas dispõem influenciam suas obras e produções.
Um ambiente mais criativo também provoca grande influência na criatividade. É comum famílias optarem por escolas ditas mais criativas ou alternativas para seus filhos mais tímidos ou introvertidos a fim de estimular a criatividade. É uma tentativa de aumentar referências, recursos e repertório. As famílias, ao visitarem uma escola, conseguem ver nas paredes, atividades, projetos e produções dos alunos a importância do estímulo à criatividade no seu projeto pedagógico.
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Os alunos do 4o ano do CEB foram conhecer uma fazenda que planta florestas e trabalha com o conceito de regeneração da terra. Em seguida, tiveram a missão de plantar uma horta. O desafio seria descobrir como a aparente desordem da floresta poderia ajudá-los na tarefa. Com o apoio do olhar de um agrônomo e ambientalista, eles perceberam características da formação da floresta que poderiam ser utilizadas na plantação da horta: quais plantas devem ficar próximas entre si? O que devemos saber sobre áreas sombreadas, água e solo, por exemplo? Em sua pequena horta, puderam usar a referência da floresta e a atividade ficou mais criativa e significativa.
Nessa mesma fazenda, os alunos ainda participaram de oficinas de artes plásticas, utilizando recursos produzidos no território, como tintas feitas com corantes naturais.
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