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Muitos potenciais podem estar escondidos e somente aparecerão quando explorados. Encontrar e realizar algo que nos interesse verdadeiramente tem um impacto profundo em nossas vidas; cultivar esses potenciais pode ajudar na formação e até na definição da profissão.
Além da descoberta de talentos, a diversidade de atividades pode promover a melhora do desempenho acadêmico e desenvolver habilidades fundamentais: raciocínio lógico, trabalho em grupo, um olhar mais abrangente, disciplina, protagonismo, e tantos outros. Autoestima e autoconhecimento também são favorecidos.
Muitos de nós escolheram suas profissões a partir de experiências vividas, inclusive com atividades extracurriculares oferecidas pela escola. Atividades extracurriculares também são levadas em conta em diversos processos de seleção, seja em universidades estrangeiras ou em algumas empresas.
No entanto, preencher a agenda com atividades, além de não garantir aprendizado, pode ser prejudicial. É necessário ter momentos de ócio, de olhar à distância o fluxo dos acontecimentos e, assim, dar chance para conhecer algo novo e, quem sabe, gostar de algo que nem imaginava existir.
Tudo o que merece ser feito, merece ser bem-feito. Ao escolher fazer alguma coisa, deve-se fazer com empenho, mas é preciso cuidado em não tornar algo que poderia ser desafiador e prazeroso em uma obrigação enfadonha ou alguma coisa somente para preencher o tempo.
Como saber que não gosta se não experimenta? Estipule algum período de teste, longo o suficiente para não largar na primeira dificuldade. Mas fique atento para ver se a atividade escolhida se mostrou algo sem sentido. Esse é um desafio que promoverá o autoconhecimento.
Pense em vivenciar diferentes categorias de atividades extracurriculares: uma relacionada à expressão artística; uma que estimule o movimento corporal; algo no campo do relacionamento interpessoal, como voluntariado; algo que potencialize o raciocínio lógico, como o xadrez, entre outros.
A família tem um papel muito importante no incentivo a se conhecer novas atividades. Embora dependa de cada um, é comum crianças e jovens não terem repertório, conhecimento ou mesmo autoconhecimento necessários para boas escolhas. Você pratica esportes, dança, faz algo que não esteja ligado diretamente ao seu trabalho, como fotografia, escrita, cerâmica? Esse seria um forte exemplo ao seu filho. Mas cuidado ao levar seu filho ou filha gostar de algo que você goste. Seria ótimo tê-lo como parceiro, mas não force demais, pois pode ter o efeito contrário! Que tal descobrir algo novo para os dois e realizarem juntos?
– Muitos potenciais podem estar escondidos e somente aparecerão quando explorados;
– Não preencha toda a agenda de seu filho ou filha, deixe espaço para o ócio ou alguma novidade;
- Ao escolher fazer alguma coisa, deve-se fazer com empenho, mas cuidado para não virar uma obrigação sem sentido.
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