– Aprende-se em todos os lugares. Aprender na escola é diferente?
A escola deve ser o espaço de criação de um futuro melhor, muitas vezes, inclusive, diferente daquele imaginado pelos próprios educadores ou famílias. Um lugar que apresenta aos jovens o mundo como ele é e dá espaço para eles criarem o mundo que será. Um lugar que os encoraje a ousar, cometer erros novos, não aqueles que já cometemos, e a aprender com isso. Afinal, a escola é a instituição que deve fortalecer aqueles que estão chegando para enfrentar as vidas imprevisíveis que terão.
A escola é o primeiro lugar onde a criança deixa de ser o centro de uma rotina familiar e passa a ser mais um entre vários, alguém que pode ver diferentes formas de pensar e modos de estar no mundo, seja de colegas, como de educadores. Um mundo novo a ser vivenciado.
Nos embates que se darão no espaço escolar, a criança se fortalece, torna-se estudante e, por fim, alguém que irá traçar seus caminhos autonomamente. Esses embates estão na conquista de novas amizades, de se fazer ouvir, nos enfrentamentos para adquirir disciplina e conhecimentos, sempre com a orientação de educadores, mas com a exigência de enfrentar seus desafios sendo mais um entre outros e não o centro de todas as atenções da família.
Para promover a autonomia a escola deve ajudar seus alunos e alunas a desenvolver:
Para isso, são necessárias características próprias da instituição escolar:
A instituição escolar é uma conquista da humanidade que ainda não está pronta. Para continuar a se desenvolver é necessário realizar, na prática, aquilo que deseja aos próprios alunos: desconfiar do estabelecido, ter humildade quanto às suas convicções, saber ouvir e se comunicar.
📰 Leia mais artigos no nosso blog. Veja como a família pode ajudar na alfabetização.
O CEB nasce como um espaço de recreação e convivência entre crianças, sempre acompanhadas pela mediação de educadores e não simplesmente cuidadores ou organizadores de atividades lúdicas. Sete anos após o início de suas atividades, torna-se uma escola como conhecemos. Aí está o DNA do CEB: a valorização da convivência, das interações com foco no aprendizado colaborativo, fundamentado no sociointeracionismo.
Em 2018, quando veio a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) com suas preocupações quanto ao desenvolvimento socioemocional, não foi um desafio para o CEB, pois todas as questões apontadas por ela já faziam parte da prática cotidiana da escola.
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