Como escolher uma escola para seu filho 

9 de novembro de 2022 | Berçário, Educação Infantil, Fundamental 1, Fundamental 2

É normal que a escolha de uma escola para o filho cause ansiedade. Afinal, são muitos fatores a considerar, tais como: localização, preço, projeto pedagógico, confiança, horário de atendimento e uma vontade imensa de acertar. 

Nessa busca, costumamos partir das memórias do nosso tempo de escola, mas você verá como as escolas mudaram nos últimos anos, tanto no currículo como em suas estruturas, porque o mundo exige demandas diferentes. 

A seguir apontamos algumas dicas para te ajudar nesse desafio de encontrar uma escola, um lugar que será tão importante no desenvolvimento cognitivo e socioemocional de seu filho, assim como aconteceu com você. 

Dicas para escolher uma boa escola

Para escolher uma boa escola para seu filho, há alguns cuidados que devem ser tomados, como a busca por referências. Entre elas, estão as indicações de amigos, a opinião de famílias que tenham seus filhos na escola e os depoimentos de ex-alunos. Em sites e redes sociais, por exemplo, é possível encontrar parte dessas informações. 

Além disso, é importante fazer uma visita atenta à escola. Para isso, faça uma lista previamente com cerca de cinco escolas a serem visitadas. Para facilitar, prepare perguntas que queira ver respondidas durante as visitas. Conhecer várias escolas ajuda a aprimorar esse questionário. Assim, é possível ter informações sobre estrutura física, cotidiano e ambiente escolar. Volte a visitar a escola que lhe chamou mais atenção quantas vezes achar necessário. 

Um aspecto muito importante na escolha é levar em conta como será a relação entre escola e responsáveis. O ingresso do primeiro filho no universo escolar traz uma série de situações inéditas, então é fundamental que a escola esteja aberta a acolher e atender dúvidas e receios que a família inevitavelmente terá. 

Veja outras dicas que separamos para auxiliar durante este processo: 

  

Para além do desenvolvimento da criança, fatores determinantes na escolha tendem a ser o cotidiano e as expectativas das famílias. Perceber como a proposta pedagógica da escola se traduz no cotidiano é um exercício interessante, além de muito importante. 

Cotidiano: 

É comum pai e mãe terem uma rotina muito ocupada por suas atividades profissionais e, dessa forma, escolas de período integral podem ser uma boa opção. Outra, seria dividir o dia da criança entre escola, atividades em outros espaços e cuidado de babás ou parentes. 

No caso de escolas de período integral, a escolha evita deslocamentos pela cidade. Além disso, elas oferecem atividades articuladas em torno de um projeto pedagógico mais amplo e coerente. 

No caso de separar o cotidiano da criança entre vários espaços, uma diversidade de visões e formas de trabalhar podem ampliar o olhar da família quanto à educação. 

  

Expectativas: 

Há famílias que desde cedo já imaginam seus filhos em universidades nacionais de prestígio, ou em instituições internacionais, e pensam qual seria a melhor estratégia para isso acontecer. Assim, escolher uma escola “mais acolhedora” ou “mais exigente” tende a ser uma dúvida comum. 

É importante moderar expectativas para percorrer a carreira acadêmica do filho com atenção sobre suas potencialidades e gostos. Normalmente, essa é uma atitude que traz mais tranquilidade aos alunos e às famílias, além de potencializar as vocações e competências que seu filho demonstrará. 

  

Para cada criança tem uma escola ideal: 

Outra atitude comum é imaginar que há escolas que são boas a qualquer criança. Porém, mesmo irmãos podem ter necessidades diferentes quanto ao ambiente onde irão se desenvolver. 

A escolha de uma escola, na maior parte das vezes, não é definitiva e saber disso pode aliviar um pouco a natural ansiedade nesse momento. Ao longo do percurso, as crianças podem revelar novas necessidades e potencialidades, que devem ser consideradas em eventuais mudanças de escola. A escola é parceira da família na missão de educar e cada uma cumpre um papel diferente na vida das crianças. É saudável a troca de ideias entre parceiros sobre as diferentes percepções. 

  

Em resumo: 

·      Buscar referências sobre a escola e visitar os espaços escolares são fundamentais. 

·      Avalie se a escola será uma parceira da família. 

·      A rotina da família deve ter papel central na escolha. 

·      Nenhuma escola é boa para todos, igualmente. 

·      Considerar as mudanças pelas quais passam as crianças, ponderando sobre a proposta pedagógica e trocando ideias com a escola. 

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